segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Fitert reunida destacou o trabalho do radialista e a democratização da comunicação

Fitert reunida destacou o trabalho do radialista e a democratização da comunicação
28/11/2008
Redação
FNDC
A reformulação da lei nº 6.615/78 (que regulamenta a profissão de radialista) e as análises da conjuntura nacional e internacional – em especial a questão da democratização da comunicação – foram os temas em destaque do VIII Congresso da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Radiodifusão e Televisão (Fitert). O encontro realizado entre os dias 20 e 23 de novembro, em Campo Grande (MS), abordou ainda a convergência tecnológica, união de pessoas e os profissionais radialistas na construção do futuro. Durante o evento, foi eleita nova diretoria da entidade para os próximos três anos.
A realização da Conferência Nacional da Comunicação foi uma das pautas do congresso dos radialistas. O novo Coordenador-Executivo eleito, radialista Nascimento Silva, considera fundamental que a conferência ocorra a partir da união dos diversos segmentos sociais, e na luta pela preservação das funções dos profissionais do setor –para que não tenham suas profissões desregulamentadas.
Em sua gestão como executivo da Fitert, Nascimento declara que buscará uma projeção maior do radialista no cenário nacional, além, é claro, de defender os trabalhadores. "Quero fazer um contrato coletivo nacional, discutir sobre rádio e TV, e principalmente, priorizar a questão da Conferencia Nacional da Comunicação. Estaremos no próximo dia 2 em Brasília, cobrando do governo Lula a realização da conferência”, afirma.
Nascimento Silva relata ainda que ao congresso da Fitert compareceram mais de 120 delegados preocupados com a política, com a questão da comunicação, com o marco regulatório do setor, o rádio e a TV digital, além das preocupações com a conjuntura nacional, internacional, "e, um ponto importantíssimo para nós, a lei dos radialistas”, declara. Ele avalia que o evento significou um avanço na luta dos trabalhadores em rádio e televisão, assim como o fortalecimento da entidade em defesa dos interesses da categoria. “Parece, hoje, que todo mundo está conscientizado de que temos um papel fundamental na sociedade, não só na questão da democratização da comunicação, mas principalmente na luta direta com o capital. Há consciência que existem duas classes, a de trabalhadores e a de patrão”, finaliza.
Durante o seu VIII Congresso, a Fitert deliberou ainda que apoiará representante da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) para ocupar uma das vagas da sociedade civil no Conselho de Comunicação Social (CCS). Nesse sentido, irá se manifestar formalmente junto ao Presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia. "A Abraço é a mais destacada e legítima entidade na defesa da democratização da comunicação, e que vem sofrendo perseguição incessante desde a ditadura militar, dos detentores do oligopólio da mídia", argumenta a Fitert, sustentando que a presença da Abraço no CCS influenciará positivamente no sentido deste órgão exercer melhor a função para a qual foi criado.

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